Bloco K na indústria: entenda a sua importância
O bloco K é uma exigência do governo para prestação de contas de empresas e indústrias, no sentido de automatizar o cruzamento de dados sobre produção, saída e entrada de estoque.
Este novo recurso surge para integrar e automatizar o processo de controle de estoque das empresas e indústrias, realizando essa atividade de maneira eficaz – quando alinhado com um bom PCP – e evitando que essas empresas sejam multadas pelo fornecimento de informações incorretas.
Quer saber mais sobre esta nova tecnologia e garantir a melhora na produtividade da sua empresa? Continue lendo este artigo!
O que é o Bloco K?
A princípio, o Bloco K é um sistema de digitalização do Livro Registro de Controle de Produção e Estoque gerado por empresas e indústrias. Este registro normalmente acontece de maneira manual e física, o que toma grande tempo dos funcionários e diminui a produtividade.
Ou seja, o Bloco K é destinado à prestação mensal de informações acerca da produção de uma empresa.
- ao redor do mundo, diversas indústrias já adotaram o Bloco K em seu sistema;
- este recurso chegou recentemente ao Brasil.
É importante que empresas emitam essas informações sobre seu controle de estoque e produção, dessa maneira, órgãos fiscalizadores podem monitorar, de maneira efetiva, a produção das empresas.
EFD ICMS/IPI e SPED: qual a diferença entre eles?
O Bloco K é um bloco da Escrituração Fiscal Digital (EFD) que integra o sistema Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). É muito comum que as pessoas confundam os dois, e, apesar de um estar dentro do outro, eles são diferentes.
- o EFD substitui a escrituração dos antigos livros de registro das empresas;
- o SPED é a versão moderna e sofisticada do sistema de cumprimento das obrigações acessórias, garantindo a validade jurídica de documentos eletrônicos.
O EFD também se divide em alguns blocos, cada um designado a uma parte essencial das indústrias.
- Bloco C: Documentos fiscais I (mercadorias – ICMS/IPI);
- Bloco D: Documentos fiscais II (serviços – ICMS);
- Bloco E: Apuração do ICMS e IPI;
- Bloco G: Controle do Crédito de ICMS do ativo permanente (CIAP);
- Bloco H: Inventário físico;
- Bloco K: Livro Registro de Controle da Produção e do Estoque.
Aqui falaremos especificamente sobre o Bloco K e sua importância dentro de uma empresa.
Quais empresas devem entregar o Bloco K?
Desde 2019, quaisquer indústrias ou empresas atacadistas que não são tributadas pelo MEI ou pelo Simples Nacional têm o dever de entregar a escrituração do Bloco K
Sendo assim, descumprimento desta obrigação pode ocasionar em diversos problemas legais para a sua empresa, como a autuação por ilícito fiscal e sonegação de tributos.
Por isso é importante se atentar aos prazos e saber se a sua empresa ou indústria cabe nas condições de obrigatoriedade para entregar estes registros.
Prazos de entrega
Como o Bloco K é parte integrante do sistema SPED Fiscal, que tem a finalidade de promover a integração dos fiscos, ele deve ser entregue ao mesmo tempo que a apuração do ICMS e do IPI.
Ou seja, como o ICMS e o IPI são apurados mensalmente, com referências do primeiro ao último dia do mês, os registros do Bloco K devem acompanhar esse padrão.
Nesse sentido, os prazos de entrega, que estavam originalmente previstos para o último dia útil de maio e o último dia útil de julho de cada ano, foram mudados para o último dia útil de junho e o último dia útil de agosto deste ano, 2022.
O que acontece se minha empresa não entregar esses registros?
Se acaso a sua empresa ou indústria não entregar o Bloco K ou entregá-lo com alguma informação incorreta, a Receita Federal pode interpretar o seu caso como fraude fiscal.
Desse modo, a entrega de informações incoerentes pode acarretar na suspensão de alguns serviços – como a emissão de notas fiscais eletrônicas – e até o congelamento das atividades da empresa, além de gerar multas automáticas para a empresa pagar.
Por isso é importante atentar-se a toda e qualquer informação que você tiver sobre a produção da sua empresa e sobre o que é exigido neste bloco.
- o que sua empresa está produzindo;
- materiais utilizados na produção da sua empresa;
- entrada e saída dos estoques;
- o que é produzido internamente e o que sua empresa terceiriza.
Se você tiver controle dessas informações, é pouco provável que aconteça algum problema na emissão do Bloco K da sua empresa, então pode ficar tranquilo.
Dicas de como manter o Bloco K da sua empresa em dia
Apesar de parecer bastante coisa, esse processamento de informações pode ser menos complicado, ainda mais quando você tem um bom sistema de gestão fiscal.
- entenda a dinâmica da sua empresa;
- compreenda as regras da legislação sobre o segmento que você atua;
- estude os requisitos do Bloco K;
- esquematize cada detalhe dos processos da sua empresa: industrialização, estoques e terceirização;
- escolha um bom software de gestão fiscal para cuidar do Bloco K da sua empresa.
Nesse sentido, se você está à procura de um sistema de gestão fiscal para integrar sua empresa com excelência total, a Sintech pode ser a melhor pedida para você.
Compreendeu a importância e funcionamento do Bloco K na sua indústria e ficou interessado em adotar esse sistema? Entre em contato com a nossa equipe, nós podemos te ajudar!